MÚSICA MUNDANA
Robert Fludd, Utriusque
Cosmi, 1617
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O primeiro elemento...
No dia de Todos os Santos de 1755, a terra tremeu resvés Campo de Ourique e caiu o Carmo e a Trindade. As velas dos templos pegaram fogo e consumiram o casario de Lisboa. Uma onda gigante de água atlântica inundou a cidade. Pelo ar coberto de fumo ecoou o clamor dos que haviam sobrevivido à catástrofe.
Diz-se que el-Rei Dom José I terá questionado Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro Conde Ourém e Marquês de Pombal, sobre o que se devia fazer. Este ter-lhe-á respondido: Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos. Palavras sábias também atribuídas ao General Pedro d'Almeida, Marquês de Alorna.
A atitude do Secretário de Estado contrastou com a da Santa Inquisição. O terramoto desse 1 de novembro seria um castigo divino aos pecados humanos. Um auto-de-fé foi organizado como penitência. O fogo voltou à terra e as cinzas suspensas no ar acabaram nas águas do Tejo. A purificação estava concluída.
Esta estória, está coincidência histórica, recorda-me o acontecimento por detrás da sexta-feira 13.
ResponderEliminarAgora só falta esperar por uma sexta-feira dia 13 para convocar uma história alusiva ao dia 😊
ResponderEliminarE a violência cega dos homens que, infelizmente, tem lugar com demasiada frequência...
ResponderEliminarComo já dizia Plauto lá pela Roma pré-Cristã, o homem é o lobo do homem...
ResponderEliminarÀ custa disso o Marquês de Pombal imolou logo o Padre Giacomo Malagrida numa fogueira no Rossio, vendo-se ameaçado na sua vontade de afirmar o absolutismo da sua omnipotência. Bom dia Artur, Todos os Santos contigo !!
ResponderEliminarUm acontecimento que pode voltar a acontecer, excepto o auto de fé.
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