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Tomàs - Sevillanas |
Qué bonitas están las niñas cuando tienen veinte añosCuando tienen veinte años | qué bonitas están las niñas
cuando tienen veinte años | qué bonitas están las niñas
cuando tienen veinte años | Cuando tienen veinte añosqué alegría en su mirada y en sus andares qué garboqué alegría en su mirada | y en sus andares qué garboMorenita de ojos negrosrubita de ojos azules, trigueña pelo castañoqué bonitas están las niñas cuando tienen veinte añosAmigos de Ginés, Niñas de veinte años (1972)
Aprendi a gostar das sevillanas com a minha amiga Sónia. Amiga será um termo exagerado, quando centrada em alguém que tinha vergonha de me olhar ou falar. É que nessas idades ditas dos -teen, a diferença de seis anos mais corresponde a uma eternidade. Estou a vê-la à distância de muitas décadas a passar a ferro a roupa da família e a ouvir e a cantar uma seguidilla sevillana gravada numa cassete áudio de fita magnética. O ferro a vapor que manejava com vigor era uma novidade absoluta para mim. O leitor de cintas então em voga é, agora, um arcaísmo há muito caído em desuso.
Ainda tentei aprender a cantar e a bailar por sevillanas com a M. Esther, a irmã mais velha dos meus amigos extremeños, essa com uma idade bem mais próxima da minha. Mesmo assim, não se inibiu de me encarar e dizer sem tibieza no olhar e timidez no falar, que me faltava requiebro al canto y salero al bailar. Escusado será dizer que nem me atrevi a rascar una guitarra ou atirar-me com afinco ao repique de palillos. Fiquei-me pelo palmateo a marcar o rítmo da melodia e deixei de parte a arte da precursão acertada das castañuelas, na presença de entendidos ou tidos como tal.
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