Passando a palavra para que não se perca no tempo... |
LIVROS RTP
Em 6 de novembro de 1970 ainda me encontrava a frequentar no ICL um curso que não me levaria a lado nenhum. Nesse mesmo dia e ano, logo pela manhã, adquiri num quiosque do largo de Camões o primeiro exemplar da «Biblioteca Básica Verbo - Livros RTP», pela módica quantia de 15$00. Tratava-se da Maria Moisés, um conto de Camilo Castelo Branco, e vinha acompanhado a título de oferta do segundo volume da coleção, Cem obras-primas da pintura europeia. Ainda os guardo na minha estante pessoal de livros de bolso e de todos os tamanhos adquiridos ao longo dos tempos.
Em 2016, passado quase meio século sobre esse lançamento editorial inédito, surgiu no mercado livreiro a coleção «Essencial RTP - Leya». O tamanho reduzido foi substituído pelo normal, continuando a manter-se um preço acessível às bolsas menos recheadas. Por apenas 10€00 mensais, o leitor poderá aceder a algumas das obras de referência da literatura contemporânea. Desconfio que o sucesso semanal alcançado na primeira iniciativa esteja longe de ser alcançado, a ponto de esgotar edições ou atingir os números astronómicos de vendas medidos aos milhões.
O meu contributo para atingir essas cifras colossais é modesta. Acedi a uma dezena de relatos da série inicial e a um único da atual. A frequência da FL exigiu-me edições alternativas e a viagem pelo universo das letras levou-me ao encontro dos textos entretanto publicados. É possível que nos próximos meses me deixe cativar por um ou outro que me suscite uma vontade imperiosa de visitar. Quem sabe se nesta passagem do básico ao essencial não toparei o tal livro da minha vida. Quizá o último que terei entre mãos, à falta de tempo para mais aventuras de demanda do inefável.
Em 2016, passado quase meio século sobre esse lançamento editorial inédito, surgiu no mercado livreiro a coleção «Essencial RTP - Leya». O tamanho reduzido foi substituído pelo normal, continuando a manter-se um preço acessível às bolsas menos recheadas. Por apenas 10€00 mensais, o leitor poderá aceder a algumas das obras de referência da literatura contemporânea. Desconfio que o sucesso semanal alcançado na primeira iniciativa esteja longe de ser alcançado, a ponto de esgotar edições ou atingir os números astronómicos de vendas medidos aos milhões.
O meu contributo para atingir essas cifras colossais é modesta. Acedi a uma dezena de relatos da série inicial e a um único da atual. A frequência da FL exigiu-me edições alternativas e a viagem pelo universo das letras levou-me ao encontro dos textos entretanto publicados. É possível que nos próximos meses me deixe cativar por um ou outro que me suscite uma vontade imperiosa de visitar. Quem sabe se nesta passagem do básico ao essencial não toparei o tal livro da minha vida. Quizá o último que terei entre mãos, à falta de tempo para mais aventuras de demanda do inefável.
A minha coleçºao RTP ainda está ciosamente guardada. Houve títulos que me marcaram bastante (lembro-me de "O retrato de Dorian Gray" e "o vestido cor de fogo, de Oscar Wilde e José Régio, por exemplo).
ResponderEliminarA coleção de agora não me traz tantas nividades, mas ainda tenho a sorte de encontrar títulos que não conhecia, como "A mancha humana", de Philip Roth, "A geração da utopia", de Pepetela" e "Jerusalém", de Mia Couto...
Iniciativas a aplaudir, que vêm ao encontro e b!olsos menso recheados mas pertencentes a amantes da literatura