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Percursos europeus pela arte da Via Redit |
Uma península de penínsulas...
A Europa já conheceu melhores dias para festejar este dia que dizem ser o seu. Também já teve piores e conseguiu sempre superá-los e sair por cima como sói dizer-se. Já foi centro e agora é periferia. Pouco importa, se nos lembrarmos que a terra é redonda e que em todos os quadrantes se está tanto no centro como na periferia.
A profundidade do mundo representado a duas dimensões é-nos dada pela arte pintada num continente que é uma península de penínsulas. Em cada istmo há um ponto de ligação com a faixa de terra menor com a maior a que está ligada. As leis da perspetiva são exímias em marcar as reais dimensões em presença.
Vi na Net um mapa da Europa com a obra de arte mais notável de cada país. As penínsulas limítrofes apontam-nos o centro de todos eles. O Grito de Munch, a Vénus de Milo de Alexandre de Antioquia, O tratador de tartarugas de Hamdi Bey e o Fado de Malhoa. Viva esta unidade na diversidade que no dia de hoje se celebra.
A terra é redonda, e em todos os pontos se está no centro e na periferia. Principalmente na Europa. Sempre inspirado...
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