CARTAZES DO DIA DA EUROPA |
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unida na diversidade
Os Fenícios viviam na ilusão de estarem no centro dum mundo plano feito à sua medida. Os deuses tinham-nos escolhido para verem todos os dias o Sol bem por cima de si, a meio do percurso que fazia pela esfera celeste. Aos locais onde ciclicamente nascia e morria, chamavam-lhes Ásia e Europa. Nós juntámos-lhes as designações de Levante e Poente, Nascente e Ocaso, Sotavento e Barlavento, Este e Oeste, Oriente e Ocidente. Imaginação não tem faltado aos inventores de palavras para designarem o local e o global.
E os mitos volveram contramitos e a Terra recobrou a esfericidade que lhe era devida. E todos os pontos do planeta passaram a ser ao mesmo tempo centro e periferia. E o Velho Continente despertou desse sonho utópico multissecular de ser também ele o umbigo universal de todas as culturas e civilizações. Um novíssimo urbi et orbi cósmico. Começou a substituir lentamente essa cosmovisão eurocentrista anquilosada, sob a divisa que a passou a definir desde 2000 nas diferentes línguas oficiais da União Europeia.
No dia em que se comemora o Dia da Europa, brindemos a essa unidade na diversidade com vinho do porto ou de champanhe, acompanhemos a celebração com tinto ou branco, completemos a festança com uma imperial ou uma bica. Há anos quando fiz umas férias num país flamengo, habituei-me à ideia normalíssima de acompanhar as refeições com café de saco e terminá-la com uma cerveja trapista numa cafetária. Razão tem a sabedoria popular ao afirmar caber a cada terra o seu uso e a cada roca o seu fuso.
No dia em que se comemora o Dia da Europa, brindemos a essa unidade na diversidade com vinho do porto ou de champanhe, acompanhemos a celebração com tinto ou branco, completemos a festança com uma imperial ou uma bica. Há anos quando fiz umas férias num país flamengo, habituei-me à ideia normalíssima de acompanhar as refeições com café de saco e terminá-la com uma cerveja trapista numa cafetária. Razão tem a sabedoria popular ao afirmar caber a cada terra o seu uso e a cada roca o seu fuso.
Belo texto celebratório! E sim, viva a Europa, a diversidade e a riqueza cultural de cada país europeu, mas, não só! Viva!
ResponderEliminarA unidade e a diversidade europeias, que me fazem sentir em casa mesmo quando estou fora..
ResponderEliminarAmén, Prof! E haja também união na diversisdade na relação do Velho Continente com os paises do resto do mundo!
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