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Joseph Ducreux, Le silence (1790) [Nationalmuseum, Stockholm] |
O n . z e . n á . r i . O
A palavra é de prata, o silêncio é de ouro...
Grito em silêncio histórias discretas para serem ouvidas no mais absoluto sossego por um ouvinte avaro de frases ditas ou escritas.
Registo pausas entre notas musicais para serem sentidas em silêncio nas entrelinhas duma partitura composta num qualquer andamento.
Persigo os claro-escuros barrocos das palavras lidas ou olhadas em silêncio no jogo dinâmico das sombras e luzes que lhes dão vida.
Desenho com abertos e fechados a rede infinda numa constante magia tecida em silêncio na divisa indelével entre o tudo e o nada.
Digitalizo no intervalo dos dias e das noites um anuário contido de mutismos vozeados e calados em contracorrente até ao silêncio final.
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Joseph Ducreux, Le discret, 1790 |
Parabéns e obrigada por estes onze anos de textos que nos dás e nos enriquecem.
ResponderEliminarFaço minhas as palavras da Teresinha. Sempre gostei dos teus textos! Não deixes de os escrever…
ResponderEliminarObrigada, Artur! Continua! Os teus “ alunos” agradecem o que aprendem contigo!
ResponderEliminar19 h
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Muito obrigada, Artur, por nos encantares com os teus excelentes textos já por onze anos! Upa...upa! É muito conhecimento partilhado connosco! Continua o teu legado, porque é muito enriquecedor!
ResponderEliminarParabéns, por mais um ano a trazer-nos palavras que nos encantam e temas que nos cativam, venha de lá mais um ano!
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