KUNST AN DER MAUER | A ARTE DO MURO [East Side Gallery Berlin] |
No dia 26 de junho de 1963, há precisamente 52 anos, John F. Kennedy, à época presidente dos EUA, proferiu um discurso memorável junto à parte oriental do Cortina de Ferro. A intervenção encontra-se registada um pouco por todo o lado. Fê-lo em inglês com uma única frase em alemão e uma outra em latim: Ich bin ein Berliner & Civis Romanus sum. Declarou ser berlinense com o mesmo orgulho com que há 2000 anos afirmaria ser romano.
O Muro da Vergonha voltou a ser visitado por um presidente americano, em 12 de junho de 1987, dois anos antes da queda dessa fronteira de cimento armado defendida pela Schießbefehl ou «Ordem 101» para matar. Nessa ocasião, Ronald Reagen, o ex-cowboy de Hollywood e então residente da Casa Branca, dirigiu um recado ao seu homólogo soviético e ainda habitante do Kremlin: Mr. Gorbachev, open this gate! tear down this wall!
Palavras leva-as o vento se não forem gravadas na pedra. A estação de U-Brandenburger Tor regista-as à profusão em vários idiomas. Sonhos de eternidade que a insanidade humana pode converter dum momento para o outro em voos malsucedidos de efémero. Os mortos do Muro de Berlim podem descansar em paz. As vítimas dos novos muros das lamentações esperam pela sua vez. Gaza, Chipre, Coreia, Ceuta, México, Jerusalém...
É verdade Artur, as vitimas dos novos muros não acabam.
ResponderEliminarApós o seu post novos atentados aconteceram em França e na Tunisia.
Nada muda o sangue continua a correr em direção ao mesmo mar, o Mediterrâneo.
Contribuindo para o crescimento do muro...
E depois há os muros da intolerância que são bem mais eficazes do que os construídos de betão armado, torres de vigia e gradeamentos de metal eletrificado…
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