6 de setembro de 2015

Navegações em contracorrente

 
Sed fugit interea, fugit irreparabile tempus, singula dum capti circumuectamur amore...
Vergilius, Georgicon, (29 AEC: III-a, 284-285)
Os blogues passaram de moda. Deixaram de existir como entidades autónomas. Foram substituídos pelas redes sociais que os divulgam como forma de resistência às mudanças do mundo.

As Histórias d'Arthur d'Algarbe nasceram há um ano. Sobreviveram à conta-corrente do tempo. O primeiro ciclo de vida cumpriu-se. As navegações em contracorrente venceram ventos e marés.

As visitas a bordo são recebidas pelo capitão-mor de braços abertos. O verbo é raro. No livro das caras as palavras são mais fáceis. Trago- -as emprestadas para aqui. E assim a rota se vai traçando.

2 comentários:

  1. Os blogues de interesse resistem! Haja quem partilhe connosco o melhor que sabe, como é o seu caso, Prof. Às vezes, não apareço pois o tempo é inimigo. Mas não houve uma única vez que não ficasse satisfeita por aqui passar. Palavras leva-as o vento, mas as escritas permanecem vivas para quem se interessa pelo melhor. O meu blogue, sempre abandonado, serva para registar as minhas impressões e servir de catarse, afastando-me dp que me pesa na alma; o teu, para ensinar quem quer aprender com os melhores na área cultural, especialmente em Literatura. Que tenhas alento para continuar! Feliz primeiro aniversário, Prof!

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  2. Levanto a taça virtual e digo tchim-tchim ao blogue. Dentro dum ano logo se verá. Tudo depende das caminhadas que for dando por aí, pela república das letras e reinos vizinhos. Sem precipitações e ao sabor da pena. Apresentadas como uma conta-corrente por partidas simples ou dobradas das impressões de percurso. Como dizia há um ano e um dia. E que as catarses se vão fazendo aqui ou noutros locais, como no livro das caras (FB), que, segundo parece, ainda anda no ar sem ter passado de moda...

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