Il planisfero di Cantino[Biblioteca Estense di Modena - Itália - 1502] |
DO ACHAR AO REVELAR
Ciclicamente surge no Facebook a notícia do Real Canadian Portu-guese Historical Museum de Toronto ter confirmado a descoberta da América por um português. Atribui-se ao navegador João Vaz Corte-Real, que terá chegado ao Novo Mundo em 1472, i.e., cerca de vinte anos antes de Cristóvão Colombo. Este feito está longe de ser reconhecido pelas academias históricas e científicas internacionais, que continuam a olhar com muita reserva para as alegadas provas encontradas pelos defensores da tese lusitana. A Pedra de Dighton, situada em Berkley nos EUA, continua um mistério que o tempo um dia talvez decifre a contento de todos.
Contam as sagas vikings ter Bjarni Herjólfsson vislumbrado em 986 uma terra a oeste da Grønland, a «Terra Verde» (Gronelândia). Uma tempestade impedi-o de ali aportar. Coube a Leif Eriksson a façanha de pisar em 1001 Helluland, a «Terra da Pedra Plana» (ilha de Baffin). Mais a sudoeste, avistaram Markland, a «Terra da Floresta» (Labrador), tendo acabado por desembarcar um pouco mais adiante em Vinland, a «Terra do Vinho» (Terra Nova), onde invernaram. O Canadá tinha sido achado. Só lhe faltava ser revelado ao mundo. A criação duma colónia nessa Nova Thul falhou e a descoberta nunca foi divulgada pelos escandinavos.
O verdadeiro descobridor oficial da América é e será sempre Cristó-vão Colombo, porque foi o primeiro a revelar ao mundo ter pisado terras até então desconhecidas. Pouco importa ter morrido com a convicção de ter chegado à Índia. Pouco importa saber se era genovês, castelhano ou português. Pouco importa que o continente passasse a ser conhecido como América e não Colômbia. Neste assunto, o florentino Américo Vespúcio demonstrou ser bem mais expedito nessa matéria do que todos os restantes navegadores que o antecederam na tarefa hercúlea de dar novos mundos ao mundo e de lhes dar um nome a condizer...
Contam as sagas vikings ter Bjarni Herjólfsson vislumbrado em 986 uma terra a oeste da Grønland, a «Terra Verde» (Gronelândia). Uma tempestade impedi-o de ali aportar. Coube a Leif Eriksson a façanha de pisar em 1001 Helluland, a «Terra da Pedra Plana» (ilha de Baffin). Mais a sudoeste, avistaram Markland, a «Terra da Floresta» (Labrador), tendo acabado por desembarcar um pouco mais adiante em Vinland, a «Terra do Vinho» (Terra Nova), onde invernaram. O Canadá tinha sido achado. Só lhe faltava ser revelado ao mundo. A criação duma colónia nessa Nova Thul falhou e a descoberta nunca foi divulgada pelos escandinavos.
O verdadeiro descobridor oficial da América é e será sempre Cristó-vão Colombo, porque foi o primeiro a revelar ao mundo ter pisado terras até então desconhecidas. Pouco importa ter morrido com a convicção de ter chegado à Índia. Pouco importa saber se era genovês, castelhano ou português. Pouco importa que o continente passasse a ser conhecido como América e não Colômbia. Neste assunto, o florentino Américo Vespúcio demonstrou ser bem mais expedito nessa matéria do que todos os restantes navegadores que o antecederam na tarefa hercúlea de dar novos mundos ao mundo e de lhes dar um nome a condizer...
Provavelmente a questão do achamento do continente americano terá de recuar obrigatoriamente à última glaciação, quando o homo sapiens utilizou a rota da Beríngia para fazer a ligação entre a Sibéria e o Alaska, já lá vão cerca de 20 000 anos…
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