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Há filmes que nunca nos cansamos de ver e rever de vez em quando. As reposições constantes dos canais temáticos da TV Cabo oferecem-nos essa possibilidade quando menos esperamos. A Fox Life HD 62 ofereceu-me, há uns dias feitos semanas, o Notting Hill (1999), escrito por Richard Curtis, realizado por Roger Mitchell e protagonizado por Julia Roberts e Hugh Grant.
O coup de foudre do par romântico da película repetiu-se de novo naquela livraria de bairro londrino especializado em guias de viagens. Dispenso-me de resumir o argumento. A história é sobejamente conhecida e pode ser revista sem dificuldade numa navegação pela Net. Fico-me por duas breves cenas projetadas na tela que me lembraram uma outra real passada comigo.
A estrela de cinema americano ouve inadvertidamente um grupo de homens falar mal de si num restaurante. O livreiro anónimo inglês defende-a como é exigido a um cavalheiro apaixonado. A má-língua repete-se quando ele ouve sem querer um comentário pouco lisonjeiro proferido contra si por ela. A situação é esclarecida um pouco depois como preâmbulo do happy end exigido pelo género.
No início do semestre passado, ouvi um grupo de alunos tecer um parecer pouco abonatório a meu respeito. A cena durou durante todo o percurso do autocarro. Estava sentado no banco de trás. Dei-me a conhecer. Felicitei-os pela análise tão profunda após uma única aula de apresentação. Desejei que essa mesma habilidade se repetisse ao longo do curso com as obras que lhes ia propor para analisar.
Quem cochicha seu mal espicha. Nada de extraordinário que uma vez ou outra não tenhamos já feito. Anna Scott e William Thacker resolvem todos os diz-que-disse um pouco antes do ficha técnica final. Os mal-entendidos no início de ano resolveram-se na paz dos anjos, muito antes da avaliação final. Nas fitas e tricas, dá vontade de dizer, tudo está bem quando acaba bem.
A estrela de cinema americano ouve inadvertidamente um grupo de homens falar mal de si num restaurante. O livreiro anónimo inglês defende-a como é exigido a um cavalheiro apaixonado. A má-língua repete-se quando ele ouve sem querer um comentário pouco lisonjeiro proferido contra si por ela. A situação é esclarecida um pouco depois como preâmbulo do happy end exigido pelo género.
No início do semestre passado, ouvi um grupo de alunos tecer um parecer pouco abonatório a meu respeito. A cena durou durante todo o percurso do autocarro. Estava sentado no banco de trás. Dei-me a conhecer. Felicitei-os pela análise tão profunda após uma única aula de apresentação. Desejei que essa mesma habilidade se repetisse ao longo do curso com as obras que lhes ia propor para analisar.
Quem cochicha seu mal espicha. Nada de extraordinário que uma vez ou outra não tenhamos já feito. Anna Scott e William Thacker resolvem todos os diz-que-disse um pouco antes do ficha técnica final. Os mal-entendidos no início de ano resolveram-se na paz dos anjos, muito antes da avaliação final. Nas fitas e tricas, dá vontade de dizer, tudo está bem quando acaba bem.
Que cenas...
ResponderEliminarVicissitudes de quem trabalha, é necessário possuir para além de um certo poder de encaixe, um caráter forte, para não enveredar por caminhos ínvios da vingançazinha.
No cinema a "coisa" acaba sempre bem, já na vida real é mais dificil...
Mas gostei do texto.
Tornámo-nos bons amigos a partir dessa altura sem atingir aquela grande paixão exigida nas comédias românticas. Realizaram todos um trabalho de grupo interessante que foi avaliado entre o Bom e o Muito Bom. Tudo isto por mérito próprio...
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