Il buco della serratura
« Nous avons fait quelques promenades ensemble. Un taxi nous déposait Piazza Albania et nous montions sur l'Aventin. C'était l'un des endroits de Rome que le Gros préférait, " à cause du calme ", me disait-il. Il allait regarder par le trou de la serrure du portail de Malte, d'où l'on aperçoit la coupole de Saint-Pierre dans le lointain, et cela provoquait toujours chez lui un fou rire qui m'étonnait. »
Formas alternativas de espreitar
A última vez que voei para a Itália, fui surpreendido por uma greve geral de transportes no Aeroporto Internacional de Fiumicino. Uma donna nativa habituada a essas paralisações sazonais instruiu-me dos expedientes a tomar em tais situações. E assim chegámos sem mais sobressaltos a Roma. Como já reportei em tempos esta história aqui por estas bandas, dispenso-me de a repetir. Falhou-me todavia um pequeno pormenor que me apraz registar para assim completar este diário-de-bordo come dovrebbe essere.
Depois de ter visto Braga por um canudo lá do alto do miradouro do Santuário do Bom Jesus do Monte, algumas décadas passadas dei comigo a observar a Cidade do Vaticano desde a colina do Aventino pelo buraco de fechadura do portão da Villa del Priorato di Malta. Duas formas alternativas de espreitar à distância: a primeira a ampliar, a segunda a limitar. De máquina fotográfica em punho, esperei numa longa fila de turistas a minha vez e fixei devidamente o momento per memoria futura che ora è arrivata.
Voltei a ver a cúpula de São Pedro em toda a sua magnificência desde o giardino degli aranci, mesmo ali ao lado. Viagem prévia do olhar a preparar a que os pés pisariam de seguida. Deixei-me fotografar com a signora romana naquela varanda panorâmica debruçada sobre a Cidade Eterna, a papal e a imperial. Deve andar por aí perdida numa pen drive de trazer no bolso. O mesmo não posso dizer dos contactos registados num bloco de notas entretanto extraviado. Cosi, non ci vedremo mai più. Ecco!
Voltei a ver a cúpula de São Pedro em toda a sua magnificência desde o giardino degli aranci, mesmo ali ao lado. Viagem prévia do olhar a preparar a que os pés pisariam de seguida. Deixei-me fotografar com a signora romana naquela varanda panorâmica debruçada sobre a Cidade Eterna, a papal e a imperial. Deve andar por aí perdida numa pen drive de trazer no bolso. O mesmo não posso dizer dos contactos registados num bloco de notas entretanto extraviado. Cosi, non ci vedremo mai più. Ecco!
Lembranças que nos animam os dias mais tranquilos, numa expetativa da próxima viagem que nos trará mais momentos singulares. A espreitar, sempre que for possível, quer o Vaticano, quer a cidade eterna!
ResponderEliminarNos idos de 70, a Secretaria de Estado da Cultura edotou um livro com fotografias e descrições de localidades em Portugal, "Imagens do Portugal Queiroziano", que despertou o desejo de encontros e reencontros com tais realidades e prismas...
ResponderEliminarApesar duma imagem, como dizem, valer mais do que 1000 palavras, há certas palavras que só por si valem 1000 imagens. Quando associamos as duas realidades, então, os resultados são arrebatadores.
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