José de Guimarães «Camões de capa e espada» (1981) |
OITAVA
Olhay que ha tanto tempo, que cantando
O voʃʃo Tejo, & os voʃʃos Luʃitanos,
A fortuna me traz peregrinando,
Nouos trabalhos vendo, & nouos
danos:
Agora o mar, agora eʃprimentando
Os perigos Mauorcios inhumanos,
Qual Canace que â morte ʃe condena,
Nũa mão ʃempre a eʃpada, & noutra a pena.
Impreʃʃos
em Lisboa, com licença da ʃancta Inquisição, & do Ordinario:
em caʃa de Antonio Gõnçaluez Impreʃʃor. 1572
(VII, 79, fl. 126; Pdf p. 261)
em caʃa de Antonio Gõnçaluez Impreʃʃor. 1572
(VII, 79, fl. 126; Pdf p. 261)
Viva Camões, homem de inteligência superior cujos versos de significado profundo continuam a desafiar o entendimento mundial!
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