HISTÓRIA DE PORTUGAL [Lisboa: Agência Portuguesa de Revistas, 1953] |
cro·mo
(grego khrôma, -atos, cor)Desenho impresso a cores.Pessoa que tem um comportamento considerado estranho, excêntrico ou ridículo.
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
Chegou às minhas mãos uma caderneta da História de Portugal em cromos. Trouxe-me à memória a febre colecionista desse tipo de desenhos impressos a cores que invadiu parte da minha meninice. Nunca fui um cromo dos cromos mas deixei-me envolver pela tarefa durante os tempos do primário. A atividade foi rápida a chegar e célere a partir. Veio com força por altura da terceira classe e zarpou de mansinho no final da quarta sem vontade de voltar.
Há muito tempo que perdi o paradeiro das 204 vinhetas coladas a preceito no local devido. A azáfama começava com a abertura das carteiras compradas avulso e com três exemplares no interior. No início era tudo muito fácil, depois havia o problema das repetições e o afã renhido de trocar os cromos duplicados pelos cromos em falta. Sempre os mesmos, uns e outros. A Agência Portuguesa de Revistas sabia muito bem como fazer render a fruta.
Com a ajuda do proprietário da Livraria Silva Santos e a permuta constante com os colegas de escola, lá consegui chegar ao número mágico dos já não sei quantos cromos mais difíceis de encontrar, o tal que me permitia solicitá-los diretamente à editora. Completei o álbum e parti para outras aventuras consideradas à época mais interessantes ou menos trabalhosas. Pontos de vista impostos pela idade. O álbum lá ficou esquecido até hoje. Quem diria...
Uma recordação que te traz memória de dias felizes e despreocupados. Acompanhei o meu filho nessas andanças, sempre atenta como mãe-galinha que era...
ResponderEliminarTempos gostosos, a busca e a troca de cromos, lá em casa também fizemos esse caminho, éramos 7 filhos, uma escadinha...
ResponderEliminarOutra aventura foi a troca de revistas aos quadradinhos, Super-Homem, etc, etc.
Outros tempos...