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O silêncio é uma confissãoCamilo Castelo Branco, O bem e o mal (1863)
Deixei passar em branco o bicentenário do nascimento de Camilo Castelo Branco. Não posso esperar pelo bicentenário da sua morte, porque nessa data já não terei possibilidade de o fazer.
Vasculhei nos escaparates das livrarias ainda abertas aqui do burgo e não encontrei quase nada da vasta obra que nos legou. Nem a diversidade de géneros cultivados ajudou nessa pesquisa.
Sacudido o pó das edições antigas e munido duma máscara sobrante da Covid-19, reinicio a tarefa de reler os títulos residentes nas minhas estantes pessoais. Já os tenho à minha beira. Mãos à obra.
Um dia destes ainda me vou pôr a falar dum deles. Até pode ser O bem e o mal que me emprestou o tema para retirar do silêncio um dos imortais da república das letras portuguesas. Veremos.

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