Goethe, Farbenkreis, 1809[Goethe-Museum im Goethe-Haus, Frankfurt] |
Nada mais peregrino para um daltónico do que falar de cores, das suas tabelas e teorias, bem como dos seus sentidos mais ou menos esotéricos. A forma como os mass media se têm vindo a fixar em determinados comprimentos de onda do espetro eletromagnético da luz obrigam-me a retomar o tema.
As cores nacionais têm vindo a predominar estes últimos dias nos canais televisivos, jornalísticos e radiodifundidos. Omnipotentes - omnipresentes - omniscientes. Divinização duma equipa de futebol com resultados bem pouco visíveis nas quatro linhas. O branco que é tudo à compita com o negro que é nada.
As notícias isentas andam em parte incerta. Escusado procurá-las por aí. As manifestações entre a escola pública e a privada converteram-se numa guerra de números pintada de amarelo. A cor-pigmento primária e cor-luz secundária resultante da sobreposição do verde e do vermelho. Está tudo explicado.
A verdade tem sempre duas cores. A real e a retocada. O oito ou oitenta. Cromatismo situado entre o infravermelho e o ultravioleta. Movimento harmónico simples entre extremos. A fronteira situada entre o visível e o invisível. Paleta global com que o mundo se veste para deleite dos olhos. Variada, plural, plena.
As notícias isentas andam em parte incerta. Escusado procurá-las por aí. As manifestações entre a escola pública e a privada converteram-se numa guerra de números pintada de amarelo. A cor-pigmento primária e cor-luz secundária resultante da sobreposição do verde e do vermelho. Está tudo explicado.
A verdade tem sempre duas cores. A real e a retocada. O oito ou oitenta. Cromatismo situado entre o infravermelho e o ultravioleta. Movimento harmónico simples entre extremos. A fronteira situada entre o visível e o invisível. Paleta global com que o mundo se veste para deleite dos olhos. Variada, plural, plena.
Paleta de cores que fazem sorrir os nossos olhos, reflexão que a reaviva. Pena tanta comoção que cega face à realidade cromática...
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