2 de maio de 2019

Cinquecento anni della morte di Leonardo da Vinci

AUTORITRATTO
(circa 1510-1515)
[Torino, Biblioteca Reale]
Non ho offeso Dio e gli uomini, perché il mio lavoro non ha raggiunto la qualità che avrebbe dovuto avere.
Leonardo da Vinci
Ultime parole prima di morire, 2 maggio 1519
Quando viajo por aí fora, deixo sempre por ver um ou outro recanto interessante para alimentar a vontade de regressar mais tarde ou mais cedo, para assim poder visitá-lo com todo o pormenor exigido. A estratégia tem sido bem sucedida e continua a ser implementada sem vacilação em várias investidas.   

Leonardo da Vinci (1452-1519) antecedeu-me meio milénio na data de nascimento e partiu com 67 anos, tantos quantos os que acabei de celebrar dias em Florença, a sua cidade natal, e onde se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico.

A obra do vulto maior do Alto Renascimento toscano está dispersa por todo o mundo culto. A dificuldade de a admirar nos locais públicos e privados que atualmente a detém torna-se particularmente difícil. As comemorações dos 500 anos da sua morte reuniu algumas delas sem atingir completamente o pleno expositivo.

Tenho de voltar a Itália para ver a Ultima Cena na Santa Maria delle Grazie di Milano, o Uomo Vitruviano na Gallerie dell'Accademia di Venezia ou o Autoritratto na Biblioteca Reale di Torino. Tenho de voltar a França para ver a La Belle Ferronnière, o Ritratto di Isabella d'Este ou a La Gioconda no Musée du Louvre.

Tenho de o fazer no inverno para evitar as multidões de verão. Cotejar o sorriso enigmático da Mona Lisa del Giocondo de Paris com o olhar sereno de La dama con l'ermellino de Cracóvia. Tenho de visitar todas as donne e madonne possíveis e pedir-lhes a fare da parte mia gli auguri di buon compleanno a Leonardo.

     La dama con l'ermellino (1485-1490)                       Mona Lisa del Giocondo (1503-1506)
     Muzeum Narodowe, Krakowie                                         Musée du Louvre, Paris      

4 comentários:

  1. Que bom, que ótimos e maravilhosos projetos! Bravo!

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  2. Grande vulto, cuja imortalidade nos deixa mais ricos! Até gostei de ver as guerrinhas entre a França e a Itália por causa das comemorações. É sinal que sabem dar-lhe o valor que merece! Gostei da ideia de regressar para rever o que já se viu e para ver o que não se conseguiu ver!

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    1. Guerrinhas que não permitiram uma exposição única itinerante, a tal que Leonardo merecia como representante máximo do homem universal. E sobre as (re)visitações, só espero que os ânimos acalmem lá para os lados de Paris. Pode ser que desta vez tenha coragem de enfrentar o gigantismo do Louvre que, até ao momento, não consegui enfrentar...

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