6 de setembro de 2021

Palavras em contracorrente

VINCENZO FOPPA
Fanciullo che legge Cicerone
Affresco staccato dal Banco Mediceo a 
Milano, c. 1464
[London, The 
Wallace Collection]
« Sept correspond aux sept jours de la semaine, aux sept planètes, aux sept de-grés de la perfection, aux sept sphères ou degrés célestes, aux sept pétales de la rose, aux sept têtes du naja d'Angkor, aux sept branches de l'arbre cosmique et sacrificiel du chamanisme [...] Il symbolise un cycle complet, une perfection dy-namique. Chaque période lunaire dure sept jours et les quatre périodes du cycle lunaire (7 x 4) ferment le cycle. Philon observe à ce propos que la somme des sept premiers nombres (1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7) arrive au même total : 28. Sept indique le sens d'un changement après cycle accompli et d'un renouvelle-ment positif. »
J. Chevalier et A. Cheerbrant, Dictionnaire des symboles : Mythes, rêves, coutumes, gestes, formes, figures, couleurs, nombres. Paris : Robert Laffont – Jupiter, 1969, 1982 (860a)

 NU Á RI O

Conta-corrente entre livros, escritas & leituras

A gestão dos ais foi mitigada nesta sétima temporada no blogue com o recurso às leituras, às escritas e aos livros, com a música, a arte e o lazer em pano de fundo. Devorei o Quarteto de Alexandria do Lawrence Durrell e o 1Q84 do Haruki Murakami, deliciei-me com a criatividade da Pina Bausch, sobretudo no Kontakthof para damas e cavalheiros acima dos 65, descobri a Sinfonietta do Leoš Janáček e aprendi muito sobre as Poses: linguagem corporal na arte.

O déjà vu de 2020 estendeu os seus tentáculos até 2021. Os anos atípicos do SARS-CoV-2 teimam em manter a sua presença viral dia após dia, semana após semana, mês após mês, vaga após vaga, máscara após máscara, teste após teste. Ininterruptamente. Sem parar. Trouxeram consigo uma conta-corrente ainda mais intensa de livros, escritas e leituras. Nem tudo se pode dar como perdido por completo nesta visita prolongada sem fim à vista. Até quando...

cd

As Histórias d'Arthur d'Algarbe cumprem hoje sete anos de vida e a vontade de continuar é tão forte como no primeiro dia. Se possível sem pandemias virais a contaminar os novos ciclos que se perfilam no horizonte. Que venham como ventos de mudança, anunciadores da permuta há muito tempo desejada, a animar-nos a existência, com muita música no ar, a motivar-nos para a leitura de mais livros, a inspirar-nos sempre para novas escritas e vivências.

3 comentários:

  1. Parabéns pelo sétimo aniversário do teu blogue e muita saúde para continuares a partilhar as palavras que te são inatas! Que o número sete continue a inspirar-te nos teus dias, principalmente neste tempo de pandemia ainda sem fim à vista, na escolha de boa leitura, boa música e também de bons passeios, porque navegar é preciso!

    ResponderEliminar
  2. Parabéns, por mais um aniversário de partilha de livros, escritores e leituras!
    Quem lê, quem escreve e quem partilha nunca se sente só!
    Cá continuarei a segui-lo.
    Viva!

    ResponderEliminar
  3. Parabéns, Artur, pelo aniversário do seu blogue e pelo contributo que o mesmo tem dado à importância da leitura e da música na vida e na formação das pessoas, inspirando-as e tornando-as pessoas melhores, isto porque ambas podem caminhar de mãos dadas, ao mesmo tempo que nos abrem portas que nos levam a viajar no espaço ou no tempo, nos conduzem a novas descobertas e nos transmitem sensações e emoções que nos abrem a mente e nos levam a conhecer melhor o mundo em que vivemos. Falo por mim e em tempo de pandemia ou não, a leitura e a música são sempre duas boas companheiras. Votos para que o blogue continue de boa saúde por muito tempo.

    ResponderEliminar