24 de junho de 2022

Mamma'mia nei sogni di musica

POSTERS ORIGINAIS
[Musical, 1999 - Filme, 2008] 
I HAVE A DREAM
I have a dream, a song to sing | To help me cope, with anything | If you see the wonder, of a fairy tale | You can take the future, even if you fail || I believe in angels | Something good in everything I see | I believe in angels | When I know the time is right for me | I'll cross the stream, I have a dream || I have a dream, a fantasy | To help me through, reality | And my destination, makes it worth the while | Pushin' through the darkness, still another mile | I believe in angels.
Quando eu ainda assistia aos Festivais da Eurovisão, fiquei atónito quando um grupo sueco se apresentou a cantar em inglês e arrebatou o primeiro lugar nesse distante 4 de março de 1974. Mal eu adivinhava que nos nossos dias o espanto seria ouvir um qualquer ABBA cantar uma qualquer Watterloo em sueco ou as cantigas concorrentes nas línguas nacionais dos países admitidos à final, entre as quais estaria também o português. O monolinguismo anglófono parece ter vindo mesmo para ficar e contra factos não há argumentos. Indeed!

O estilo festivaleiro dos quatro caiu no goto de muitos e bons ouvidos dispersos no planeta e presença constante nos hit parade globais. Outros êxitos se seguiram nessa década e na seguinte, inseridos nos registos da disco music e pop rock, com recurso às técnicas wall of sound. O mediatismo alcançado pelo grupo nunca teve o condão de me conquistar como fã pleno ou fugaz. Definitivamente as cantiguinhas dos ABBA não fazem parte dos meus sonhos da música. Gostos não se discutem e raramente mudam de sentido.

Uma trintena de anos após a sua formação em Estocolmo, estreava no West End de Londres o Mamma Mia! (1999), um jukebox musical composto por alguns sucessos maiores da banda, unidos por um fio condutor de recorte banal feito à medida. Aos palcos de teatro seguiram-se os ecrãs de cinema em 2008. A Meryl Streep levou-me a visionar a película na supertela do Santo António de Faro. Gostei de a ouvir. Gostei de a ver. Era expectável. O mesmo gostaria de dizer da restante comédia musical. Mas isso já seria ir longe demais.

1 comentário:

  1. Os Abba fazem parte da minha mocidade e ainda hoje gosto da sua música ligeira, que a cantar a plenos pulmões ajuda a espantar males. A extraordinária Meryl Steeep, que papéis tão versáteis tem encarnado com a maior das mestrias, levou-me a ver o filme, que ficou visto... As repetições na TV Cabo não me atraem, como acontece com outros filmes, tal a triste trivialidade da dita comédia musical, que julgo ter atraido muitas pessoas pelo elenco de bons atores e pela belíssima fotografia das ilhas gregas. Gostos não se discutem, na verdade...

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