«Mappas do Reino de Portugal e suas conquistas»
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Na guerra dos nomes da antigas províncias históricas travada pelos rios portugueses de dimensão peninsular, o Tejo fica sempre a ganhar, com um prémio de consolação significativo para o Minho, que se mantém de pedra e cal a servir de fronteira entre as duas Galécias, a lusitana e a hispânica.
De todos eles, o mais espoliado parece ter sido o Douro a norte, a juntar-se de certo modo ao Guadiana a sul. Este último a ser referido muito de fugida na província de Antre/Entre-Tejo-e-Odiana e, mesmo assim, com a designação medieval de base etimológica árabe ou berbere, rapidamente posta de parte.
Enquanto o Alto Douro e o Douro Litoral ribeirinhos são substituídos pelas terras de Trás-os-Montes, a Estremadura é repartida primeiro pelas Beiras a leste e depois pelo Ribatejo a oeste. Tem sido um fartar vilanagem em todas os sentidos da rosa-dos-ventos para durienses e estremenhos dos cinco costados.
A Província do Alentejo, aquela que fica para além das ribas do Tejo, converteu-se com o passar dos tempos na mais extensa divisão administrativa do território nacional, apesar de nunca ter tido a categoria de Reino, Principado e Condado, sem ter direito a bandeira, brasão ou divisas especiais.
A Casa de Bragança, apesar da origem transmontana, instalou-se na transtagana Vila Viçosa, a dois passos de Évora (Corte ocasional dos Avis-Beja) e do Priorado do Crato (sede da Ordem Soberana Militar e Hospitalária de São João de Jerusalém, Rodes e Malta). Títulos honoríficos adicionais, então, para quê?
BRASÕES Casa de Avis-Beja - Ordem de Malta - Casa de Bragança |
Peças no jogo de xadrez que a História vai jogando... Salve-se a autenticidade nobre de cada uma das regiões!
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