Εὐρώπη | Eúrṓpē
A Europa é feita de cafetarias, de cafés. Estes vão da cafetaria preferida de Pessoa, em Lisboa, aos cafés de Odessa frequentados pelos gangsters de Isaac Babel. Vão dos cafés de Copenhaga, onde Kierkegaard passava nos seus passeios concentrados, aos balcões de Palermo. Não há cafés antigos ou definidores em Moscovo, que é já um subúrbio da Ásia. Poucos em Inglaterra, após um breve período em que estiveram na moda, no século XVIII. Nenhuns na América do Norte, para lá do posto avançado galicano de Nova Orleães. Desenhe-se o mapa das cafetarias e obter-se-á um dos marcadores essenciais da «ideia de Europa».
George Steiner, A Ideia de Europa (2006: 26)
A celebrar a Europa no dia que lhe é dedicado
Que maravilha as cafetarias da Europa, senti bem a falta em N. York, quando queria tomar um cafezinho, sentada numa cadeira e só tinha um banco no Strarbucks e a pressão para sair e dar a vez a outro. Mas encontrei uma agradavel cafetaria dentro de uma Igreja na 5ª Av.
ResponderEliminarOlha que curiosa visão da nossa vetusta Europa… uma Europa de cafés e esplanadas.
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